Olá, sou a Gabriella, irmã do meio da Nathália, a partir de hoje vou começar a postar algumas coisinhas aqui também! hoje vou falar sobre um assunto que deve ser discutido;"Qual a quantidade ideal de brinquedos para o seu filho?"
Segundo a especialista, o aumento da aquisição de brinquedos pelas famílias é determinado pelas propagandas direcionadas às crianças, estimuladoras primeiras do consumismo infantil. “Mas elas não precisam de tantos objetos pra brincar. Tampouco estes objetos precisam ser os da indústria de brinquedos”, diz. Quem nunca viu o filho brincando com a caixa onde veio o brinquedo, sem dar a menor trela para o brinquedo em si? Objetos comuns como panelas, sapatos e pedaços de pano podem facilmente se tornar brinquedos nas mãos das crianças. “O importante mesmo é a ação de brincar”, afirma ela.
Mais de dez minutos
Flávia se recorda de um conjunto de cozinha musical que a filha ganhou de presente. “Ela não consegue inventar nada de diferente com aquilo”, diz Flávia. A menina não passou mais de 10 minutos com o brinquedo. A diferença, explica Tião, reside na finalidade e nas possibilidades apresentadas pelo brinquedo. Alguns oferecem somente entretenimento e passatempo, sem chances de envolvimento criativo – e tendem a ser abandonados mais rapidamente. Se o quarto de uma criança estiver cheio deles, facilmente ela perderá o interesse pela maioria: “O que ela precisa é de uma oportunidade e um espaço para brincar e fantasiar. Os brinquedos devem estimular isso”.
Flávia se recorda de um conjunto de cozinha musical que a filha ganhou de presente. “Ela não consegue inventar nada de diferente com aquilo”, diz Flávia. A menina não passou mais de 10 minutos com o brinquedo. A diferença, explica Tião, reside na finalidade e nas possibilidades apresentadas pelo brinquedo. Alguns oferecem somente entretenimento e passatempo, sem chances de envolvimento criativo – e tendem a ser abandonados mais rapidamente. Se o quarto de uma criança estiver cheio deles, facilmente ela perderá o interesse pela maioria: “O que ela precisa é de uma oportunidade e um espaço para brincar e fantasiar. Os brinquedos devem estimular isso”.
Bebês que estão começando a engatinhar, por exemplo, preferem objetos coloridos e que mudam de forma, por aumentarem a curiosidade natural dos pequenos. Já crianças entre três e quatro anos se sentem muito instigadas por brinquedos de encaixe, que podem montar e desmontar. Para já alfabetizadas, atividades que envolvem regras – como jogos de tabuleiro – colaboram para a socialização. “São brinquedos que não necessariamente precisam ser industrializados”, afirma o especialista. Com material descartável, por exemplo, é possível construir brinquedos incríveis e ensinar os pequenos a construí-los.
Tião Rocha acrescenta que, aos olhos de uma criança, facilmente uma caixa de sapato pode virar um caminhãozinho. Já no dia seguinte, a mesma caixa pode ser uma casinha, e assim por diante. “Qualquer produto fechado em si mesmo é um empecilho à criação da criança”, diz. Um exemplo é quando a criança desmonta um brinquedo – consequentemente quebrando-o. “Ela quer saber como funciona. A durabilidade de um brinquedo é o tempo da curiosidade”, completa.
Muito mais que o brinquedo em si, portanto, o envolvimento dos pais no brincar da criança é realmente essencial. Em vez de se preocupar em adquirir produtos, o melhor é disponibilizar tempo e oportunidade para brincar com os filhos.
O ato de brincar, independentemente da quantidade de brinquedos à disposição, deve ser oferecido com qualidade. E claro, outras atividades também devem entrar na rotina. Segundo Maria Ângela, crianças que não têm oportunidade de ir ao teatro, brincar de esconde-esconde ou fazer uma cabaninha, por exemplo, facilmente se voltam à televisão como fonte única de entretenimento. “Se a criança tem diferentes oportunidades de criação e imaginação, é mais fácil perceber que não precisa consumir tanto”, diz.
Limites e reutilização
Quanto mais brinquedos a criança tiver, mais ela pode desejar. Muitas vezes a motivação deste desejo passa longe do uso lúdico e surge da influência do amiguinho da escola, que já tem um. Cabe aos pais colocar limites. “Se deixar, a criança consome tudo e um pouco mais”, afirma Flávia. Como familiares e amigos colaboram para o excesso trazendo brinquedos em visitas e festas, a mãe resolveu deixar claro que presente é só para datas comemorativas – aniversário e Natal – e olhe lá: “Não quero que deem presente para a Gabriela à toa”. Mesmo assim, ela já tem mais do que precisa.
Quanto mais brinquedos a criança tiver, mais ela pode desejar. Muitas vezes a motivação deste desejo passa longe do uso lúdico e surge da influência do amiguinho da escola, que já tem um. Cabe aos pais colocar limites. “Se deixar, a criança consome tudo e um pouco mais”, afirma Flávia. Como familiares e amigos colaboram para o excesso trazendo brinquedos em visitas e festas, a mãe resolveu deixar claro que presente é só para datas comemorativas – aniversário e Natal – e olhe lá: “Não quero que deem presente para a Gabriela à toa”. Mesmo assim, ela já tem mais do que precisa.
Por isso, Flávia instituiu como tradição doar os brinquedos que já foram deixados de lado. “Desde pequena sentamos juntas e separamos os brinquedos que não despertam mais o interesse dela. Mesmo que diga ainda gostar de um ou de outro, ela aceita”, diz. Gabriela, mesmo aos quatro anos, entende que outras crianças irão brincar mais do que ela com aquele brinquedo. E aceita. “Faço isso para ela praticar o desapego e entender a dificuldade que é ter as coisas”, diz a mãe.
O psicólogo Áderson Costa sugere uma estratégia: mostrar aos pequenos que um mesmo brinquedo pode ser utilizado de muitas maneiras diferentes. Os pais podem fazer uma competição para descobrir novas formas de usar o brinquedo: “Dessa forma, o objeto pode ser redescoberto e se tornar, mais uma vez, o melhor brinquedo do mundo”.
Fonte: Delas (http://delas.ig.com.br/)
Abraços
Gabriella!!!!!
Parabéns Gabi!!!
ResponderExcluiramei a matéria.
e concordo que ter muitos brinquedos dificulta o entendimento de limites e aumenta a possibilidade da criança se tornar um adulto consumista no futuro!
Ótimo post Gabriella!
ResponderExcluirDesejo muito sucesso pra você blogueira rs!
ótimo assunto.
Beijos
Concordo plenamente que o ato de brincar é mais importante do que o brinquedo!
ResponderExcluirBjs gabizinha